"Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então." Lewis Carrol
Ah, Alice... com freqüência esse mesmo pensamento me ocorre. E especialmente no dia do aniversário. A gente dá pra pensar em quantas vezes fomos tantas numa só. E quantas vezes seremos outras tantas? Quem eu era no meu último aniversário? E quem sou a partir de agora? Algo mudou de lá pra cá... me desfiz de alguns colares e chapéus, perdi alguma doçura, queimei algumas fichas em jogos ruins, deixei de crer no que era certo, cansei de alguma paz imposta, ensandeci algumas vezes, fui a mesma de tempos atrás, troquei de sabonete e de repertório com freqüência, apaguei alguns telefones da agenda, me acostumei com o ronco do ar e com o band-aid nos calos. Mas também foram largos os sorrisos, vastos os passos, longas as tardes, castos os abraços, puros os versos e, a culpa, essa foi apenas... vã. Porque, se errar por amor, deus abençoa.
...
E é isso aí.
Bem, mudando de assunto (mas nem tanto assim), esse é meu último ano na casa dos 20! Vê se pode uma coisa dessas... foi assim tão... de repente! É assustador pensar que a partir de agora só tenho um ano pra realizar tudo o que um dia imaginei fazer antes dos 30! E afinal, o que quero fazer antes dos 30??? E, sobretudo, o que preciso fazer antes dos 30? A minha tatuagem, por exemplo, que há anos decidi fazer e ainda não tive coragem... por que mesmo eu ainda não fiz? A minha justificativa – que dou a mim mesma – é digna: quero, antes da definitiva, fazer um teste de henna pra ver como vai ficar. Ok, ok... e por que diabos ainda não fiz nem a de henna? Bom, não tem desculpa.
Então, resolução nº 1 de aniversário: fazer uma tatuagem de henna da próxima vez que eu encontrar um discípulo de Bob Marley na praia oferecendo seus serviços (os não ilícitos, claro!).
Por hora é só. Até porque os 29 chegaram tão de supetão que não tive muito tempo de pensar nas minhas resoluções.
E pra finalizar – porque o melhor sempre vem por último – não queria deixar de registrar que, assim como tenho feito questão nos últimos anos, o meu feliz aniversário vem sendo uma oportunidade de encontrar alguns dos meus grandes e queridos amigos. Esse ano, como não poderia deixar de ser, nesse espírito aí da Alice, festejamos com um chá no País das MARavÍLIAs (a festa é minha e eu chamo como eu quiser!) regado a suco de frutas, clericot, licor, petit-fours, quindins, pães de mel e cupcakes. E o mais gostoso: meus amigos! Obrigada por comparecerem à festa e pela presença na minha vida!
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