terça-feira, 12 de abril de 2011

Hoje o dia está bom pra... cultivar meu amor pelas plantas (embora a recíproca não seja verdadeira...)

Adoro plantas! Mas acho que elas não gostam muito de mim... Pelo menos é o que parece... Eu me esforço, dou cuidado, carinho e até converso com elas (dizem que é bom, né?), mas no fim elas sempre morrem. Houve uma época que eu só tinha cactos. Eles são mais fáceis de cuidar e pouco exigentes. Você pode se esquecer de regar uns dias que eles nem notam. Sim, às vezes eu esqueço mesmo... Mas sinceramente não sei se meu erro é a falta ou excesso de zelo – porque já matei algumas plantas afogadas de tanta rega –, se é o tipo de terra que uso, se é o lugar da casa em que deixo (feng shui), se é por muita ou por pouca luz, por sol demais ou de menos. O fato é que cuidar de plantas não é o meu forte. E quanta falta faz uma planta verdinha em casa, né?

Bom, com as plantas que eu tenho (ou já tive) aqui em casa, aprendi algumas coisas:

1º) As flores de plástico não morrem. Flores são para os bons. Requer um nível avançado de jeito, coisa que não levo. Pra mim, só as de tecido ou de plástico mesmo. Ou, como têm se vendido por aí, flores “permanentes”, vê se pode!?

2º) Quando a planta quer, ela vive. Eu tenho algumas provas vivas de persistência aqui em casa. Logo que me mudei, comprei umas plantinhas: todas morreram (pois é, não era dessas que eu tava falando...); da segunda leva de plantas, a maioria morreu, mas duas plantinhas sobreviveram. Uma suculenta – que pra conseguir matar é difícil, né? – e uma kalanchoe, que não dá flor, mas tá vivinha da silva. Essas duas já agüentaram 20 dias sem rega, quando viajei de férias. Já agüentaram minhas mudanças de decoração, pulando de um cômodo pra outro da casa. E até já agüentaram mudanças de terra e vaso. Porque cismei que elas enjoam de ficar sempre plantadas no mesmo lugar. Por algum motivo, elas insistem em sobreviver.

3º) Plantas dadas vivem mais e melhor. As plantas que ganhei permanecem vivas e bonitas. A primeira foi um bambu da sorte, que na verdade não é bambu, mas uma dracena. Seja lá o que isso for. Meu bambuzinho gosta de luz, mas não suporta sol direto. E vive só à base de água, mas tem que ser água mineral, pois a água da Sabesp tem cloro. Sim senhor, cheio de frescurinhas, mas compensa, porque ele tá sempre lindo e vive me alegrando com seus novos brotinhos. Ganhei também um planto no meu último aniversário! É o macho da casa (veja foto no fim deste post). Ele se chama Paco Gikovate, é um Pacová muito bonito e de ótimo temperamento. Tá sempre verdinho e radiante. Ele quase não me dá trabalho. Veio num lindo vaso cúbico de vidro, preenchido com cavacos que passaram por tratamento anti-cupim. Coisa chique, bem. Foi me recomendado regar o Paco a cada três dias. Eu levei a sério e até fiz um calendário de rega pra ele, pra todo o ano 2011, onde eu ia riscando cada dia pra não perder as contas. Mas depois de um tempo percebi que ele não gosta muito de regras, prefere assim, umas regas esporádicas. Eu não ouso contrariar...

4º) Il pomodoro è mobile qual piuma al vento. Pé de tomate nasce mais fácil que feijão no algodão molhado. Mas morre num piscar de olhos, de um dia pro outro. Ou mesmo na sua frente. Já presenciei alguns suicídios em que ... pufff... o pezinho de tomate tava em pé e de repente caiu, do nada, e não levantou nunca mais.Tive um que cresceu 35 cm antes de se jogar do vasinho... Outra vez passei um feriadão fora e quando voltei pra casa havia seis novos pezinhos, que sequer foram plantados. Quiseram nascer e pronto. Muito temperamentais esses tomates...

Enfim, só tenho a dizer que as plantas são mesmo seres vivos. Só nunca contaram pra gente que elas têm vontade própria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário